Não é por egoísmo
Nem por infidelidade
É só uma exigência
Isso é tudo...
Não é pela necessidade
De uma novidade
Mas algo que não sei mais negar
O meu hábito
De nunca ficar contente
De não viver pela metade
Ou tão próxima
Do que eu serei
Do que eu gostaria...
O meu hábito
De não ficar entre os braços de alguém
Só por comodismo
De não fingir nada
Ficar indiferente
Se não se pode sentir amor...
Não é uma revanche minha
Não é desonestidade
Uma dor de uma noite que não acaba...
E alguma coisa que eu me digo
Talvez algum dia passará
Um desejo em específico meu
O meu hábito
De nunca ficar contente
De não viver pela metade
Ou tão próxima
Do que eu serei
Do que eu gostaria...
O meu hábito
De não ficar entre os braços de alguém
Só por comodismo
De não fingir nada
Ficar indiferente
Se não se pode sentir amor...
Quando olho para o céu
Nunca me sinto uma estranha
Cada batimento é um respiro que eu vivo
Sempre foi verdadeiro
O meu hábito
De nunca ficar contente
De não viver pela metade
Ou tão próxima
Do que eu serei
Do que eu gostaria...
O meu hábito
De não ficar entre os braços de alguém
Só por comodismo
De não fingir nada
Ficar indiferente
Se não se pode sentir amor...
O meu hábito...
O meu hábito