Tal como eras, assim permaneceste,
Águia das estepes, cossaco impetuoso,
Pra quê, pra quê de novo me encontraste,
Pra quê rompeste a minha tranquilidade?
Pra quê, novamente, pelas tuas perdas
Tu quiseste me culpar?
Só de uma coisa, só de uma eu sou culpada:
De não ter forças pra te esquecer...
O meu destino ao teu destino
Eu não pude unir
Mas eu vivi, vivi só por ti
Durante toda a guerra, eu te esperei.
Esperei quando chegariam os prazos
Quando tu voltarias para casa
E são amargas pra mim, amargas tuas censuras
Fogoso meu, teimoso meu
A tua tristeza, ficares ofendido
O teu alarme não têm razão de ser.
Olhe, olhe, a minha alma está aberta -
Aberta exclusivamente para ti.
Mas tu não pensaste em dar uma olhada
Voaste para longe, cossaco malvado...
Tal como eras, assim permaneceste,
Mas tu me és tão querido.