Hoje eu que finjo que você não existe
Se soubesse de onde eu vim, não me sorria
No oposto do sol encontrei o meu posto
E te queimei com meus raios em grande quantia
Que engraçado que me olha assim
Com cara enjoada de fotografia
Agora que sabe tem medo de mim
Mas no seu lugar eu também teria
Queria escrever uma bela canção
Mas faltou caneta, faltou papel
Tudo o que eu tinha era papel de pão
E o único blues, o pedaço de céu
Adeus, céu azul
Mundo em descomunhão
Eu vou pra essa cidade
Pra perto do tal do ego bom
Adeus, adeus, céu azul
Não rasga a pele, fere o coração
Me dê intimidade pra deitar e sonhar no teu chão
Hoje eu que finjo que você não existe
Se soubesse de onde eu vim, não me sorria
No oposto do sol encontrei o meu posto
E te queimei com meus raios em grande quantia
Que engraçado que me olha assim
Com cara enjoada de fotografia
Agora que sabe, tem medo de mim
Mas no seu lugar eu também teria
Queria escrever uma bela canção
Mas faltou caneta, faltou papel
Tudo o que eu tinha era papel de pão
E o único blues, o pedaço de céu
Adeus, céu azul
Mundo em descomunhão
Eu vou pra essa cidade
Pra perto do tal do ego bom
Adeus, adeus, céu azul
Não rasga a pele, fere o coração
Me dê, me dê intimidade pra deitar e sonhar no teu chão
Vou avisar, vou avisar aos cachorros da rua
Que a minha ferida crua é melhor não lamber
Vou avisar, vou avisar aos cachorros da rua
Que pro povo pobre a vingança pode ser mel e prazer
Que pro povo pobre a vingança pode ser mel e prazer
Que pro povo pobre a vingança pode ser mel e prazer