Eu abandonei a casa paterna
Deixei a Rússia azul.
O bosque sobre o açude em três estrelas
Aquecerá o peito da velha mãe.
A lua, como uma rã dourada,
Estendeu-se sobre a água tranquila.
Como uma flor de maçã, a gris
Verteu-se na barba do pai.
Logo, logo eu não voltarei.
Longamente deve cantar e tilintar a nevasca.
Vigia a Rússia azul
O velho bordo numa perna só.
E eu sei que há alegria nele
No fato de que a chuva beija as folhas,
Porque aquele velho bordo
Tem a cabeça parecida com a minha.