[Verso 1]
Prefiro falar dos outros
Ou falar da chuva
Do que falar de nós
Ou falar da minha vida
Prefiro falar do tempo
Ou falar do cinema
Prefiro falar das pessoas
Do que falar de mim
Prefiro que me perguntem
Não 'tudo bem ?'
Prefiro que me respondam
Mais ou menos, mais ou menos
Prefiro que me deixem na solidão
Não falar de mim é um hábito
[Refrão]
Não falo de mim
Não falo de amor
Não me pergunte porquê
Eu faço todas essas voltas
Cada vez
É um jogo de equilibrista
Não falo de mim
Acho que tenho medo
Que isso me deixe triste
[Verso 2]
Prefiro falar do mundo
Que do meu país
É o lado vagabundo
Da minha negação
Prefiro falar do vento
Ou mesmo do frio
Prefiro falar das pessoas
Do que falar de mim
Prefiro que me perguntem
Não se eu estou bem
Prefiro que riam de mim
Ou que riam de nada
Prefiro que me deixem a incerteza
Não falar de mim é um hábito
[Refrão]
Não falo de mim
Não falo de amor
Não me pergunte porquê
Eu faço todas essas voltas
Cada vez
É um jogo de equilibrista
Não falo de mim
Acho que tenho medo
Que isso me deixe triste
[Ponte]
Tudo que eu fujo
Tudo que eu vejo
Tudo me persegue
Mesmo se eu falo bem baixinho
Tudo porque eu vivo
O que eu creio
Mesmo o mais pequeno dos meus desejos
Não olha além de mim
[Refrão]
Então não falo de mim
Não falo de amor
Não me pergunte porquê
Eu faço todas essas voltas
Cada vez
É um jogo de equilibrista
Não falo de mim
Acho que tenho medo
Que isso me deixe triste
Então não falo de mim
Não falo de amor
Não me pergunte porquê
Eu faço todas essas voltas
Cada vez
É um jogo de equilibrista
Não falo de mim
Acho que tenho medo
Que isso me deixe triste