Eu conheço uma mulata
que vive fechada,
isolada numa gaiola cor de prata.
Ela tem por companhia
a noite e a luz do dia,
ela é filha do sofrimento e do tormento.
Já pedi a Nosso Senhor
para me dar uma asa em flor
para voar até aquela mulatinha
para lhe tirar sua dor,
para a fazer minha rainha,
sua liberdade e minha felicidade.