O que você acha de mim?
O que você vê em mim?
Em que parte do teu tempo reside minha vida?
Minhas fraquezas me lembram de minha mortalidade,
Do que eu posso ser e o que não sou.
Quando contemplo seus olhos, olham para o infinito,
Embora o tempo é só uma restrição na eternidade.
Durante minha infância, eu via a vida multicolorida,
Mas agora não é tão colorido.
Em minha juventude tudo foi mais brilhante,
No entanto, esse brilho desapareceu.
Em meio da solidão, vejo o medo dentro de mim,
Como um espelho, tomando própria forma.
Minha alma está aprisionada neste corpo corrupto,
Querendo ver as cores da realidade.
Ainda assim, ela sonha com fugir do meu interior
E está clamando “deixe-me ir agora!
Deixe-me saltar para o infinito, ajude-me
A lembrar o especial que sou para você”.