Andar para a frente e depois voltar
Ao ponto de partida
Para depois começar a minha corrida sem destino
É assim que gosto de fazer
Pelo desejo de não perder nada no percurso
Na corrida da vida
Onde correr não basta
Deves andar mais depressa
E muitas vezes vais perder amigos e amores falsos
Mas cai na normalidade
Estou habituado a isso
Basta-me saber que
Não perdi tempo, agarrei-me ao vento
Para aumentar as minhas velas
Navegar em marers desconhecidos
Não perdi tempo
Às vezes perdi-me a mim
Para depois me encontrar e partir
Ainda em direção a ti
Cair, levantar-se e depois sonhar
Voltar a fazer mal
É o preço a pagar para estar bem
E forço-me
Todas as malditas vezes
Mas não é apenas sorte
É mesmo um grande esforço
E os obstáculos são tantos
Estou habituado a isso
Basta-me saber que
Não perdi tempo, agarrei-me ao vento
Para aumentar as minhas velas
Navegar em marers desconhecidos
Não perdi tempo
Às vezes perdi-me a mim
Para depois me encontrar e partir
Ainda em direção a ti
Falar, estou farto de falar
Com pessoas que acham que sabem qual é o rumo
Mas não oiço uma palavra, estou habituado a isso
Não perdi tempo, agarrei-me ao vento
Não perdi tempo, agarrei-me ao vento
Não perdi tempo, agarrei-me ao vento
Não perdi tempo, agarrei-me ao vento
Não perdi tempo, agarrei-me ao vento
Não perdi tempo, agarrei-me ao vento
Para aumentar as minhas velas
Navegar em marers desconhecidos
Não perdi tempo
Às vezes perdi-me a mim
Para depois me encontrar e partir
Ainda em direção a ti
Ainda em direção a ti
Ainda em direção a ti
Ainda em direção a ti
Ainda em direção a ti
Andar para a frente e depois voltar ao ponto de partida
Para depois começar a minha corrida sem pressa