O ar vibra, tudo fica em silêncio.
A água que reluz é apenas uma ilusão de ótica.
Os cães ofegantes na sombra que há ali.
Os carros soltam fumaça, as ruas se queimam.
Aí vem um vento quente...
Um vento quente.
Um vento quente.
Um vento quente.
Um vento quente está a caminho.
O vento sopra ardente, ardente, ardente.
Um vento quente está a caminho.
Os ventiladores giram, as cortinas balançam.
No mar, nadam barracudas e tubarões.
Todos esperam no escuro do bar.
Os olhos semi-fechados e o trovão estronda.
Aí vem um vento quente...
Um vento quente.
Um vento quente.
Um vento quente.
Um vento quente está a caminho.
O vento sopra ardente, ardente, ardente.
Um vento quente está a caminho.
O ar vibra, o tempo passa.
A mesma expectativa de ontem.
A noite vai ser bem quente.
Diga que você virá.
Leve a minha solidão.
Aí vem um vento quente...
Um vento quente.
Um vento quente.
Um vento quente.
Um vento quente está a caminho.
O vento sopra ardente, ardente, ardente.
Um vento quente está a caminho.
Um vento quente está a caminho.
Um vento quente está a caminho.
O vento sopra ardente, ardente, ardente.
Um vento quente está a caminho.
O vento sopra ardente, ardente, ardente.