Me diz que som é esse do passado,
do qual revive o silêncio e
enterra todo barulho embaixo de si?
Mas é bom se apaixonar por uma voz
que não larga nunca o coração,
haja o que houver, dura para sempre.
O tempo passa, e ainda é límpida,
por dentro, sua voz do nosso passado:
“Olá”
O que quer que você sinta, foi tão bom.
É só mais uma imaginação,
você dá um passo perto de mim em algum lugar:
“Olá” —
você sussurra e não precisa de mais nenhuma palavra.
Me diga, quando sinto o dia de ontem
e ouço sua voz à noite,
o que a insônia espera de mim?
Ah, mas é bom que um milagre assim tenha acontecido comigo,
eu voluntariamente me entrego,
nunca se esvai, ainda que dure tanto tempo.
O tempo passa, e ainda é límpida,
por dentro, sua voz do nosso passado:
“Olá”
O que quer que você sinta, foi tão bom.
É só mais uma imaginação,
você dá um passo perto de mim em algum lugar:
“Olá” —
você sussurra e não precisa de mais nenhuma palavra.
É assim que nossas vidas vão chegar ao fim talvez…
… quando mais uma vez você me ver, não vai mais me reconhecer.
O tempo passa, e ainda é límpida,
por dentro, sua voz do nosso passado:
“Olá”
O que quer que você sinta, foi tão bom.
É só mais uma imaginação,
você dá um passo perto de mim em algum lugar:
“Olá” —
você sussurra e não precisa de mais nenhuma palavra.