Talvez eu seja apenas um ser humano
Talvez eu seja apenas uma escusa
Talvez quando tudo seja dito eu seja uma destas questões
Cuja resposta mostra a nudez da questionada humanidade
E então se pode me refutar
E me dar nomes, inadvertidamente
Unidade – outrora força – outrora em curso
Era poder sobre si mesmo
Você mesmo – só você mesmo
E então sou eu imparcial
Não um mentiroso, não um corrupto não vendido ao cego poder
Não – eu tremo ardentemente diante de acreditar em verdadeiras palavras
Conhecer-se um ao outro em honesta verdade
Por que fachada?
Deve você realmente perguntar o que eu sinto?
Deve você mesmo perguntar quem em sou
Com tudo que me conduz – como vivo – e que me move
Em tudo que ontem fiz – aqui e hoje – diante de você
Há realmente tanto egoísmo no mundo?
Há mesmo tanta obsessão pos si
Que o amor não conte?
Não é suficiente que todos estejam fora de si e ninguém se entenda
Que as paredes do da solidão sejam as paredes do egoísmo?
Posso esquecer
Posso te esquecer agora – pergunto
Diga o que você quer de mim
Deve você realmente perguntar o que eu sinto?
Deve você mesmo perguntar quem em sou
Com tudo que me conduz – como vivo – e que me move
Em tudo que ontem fiz – aqui e hoje – diante de você
Posso esquecer
Posso te esquecer agora – diga-me
Totalmente sozinho – quero ficar totalmente só
Não quero escutar nada – ver nada
Quero ficar apenas contigo
Totalmente só
Apenas quero ficar sozinho
Totalmente só
Por favor deixe-me em paz!