Não olhe para mim!
Eu não sou nenhuma fera!
Apenas o filho de um homem – talvez algo estranho para você
Com olhos e ouvidos
Coração e emoções
E também uma mente clara e livre!
Talvez eu seja apenas uma sombra
Jogando escuridão nos teus planos
Talvez eu seja apenas uma tempestade
Cuja silente chuva satisfaz a sede de muitos
Uma semente para o crescer
Criar – humanos – como máquinas – e vê-los
A marchar – sem discernimento – em seus passos
Pensa-se que são distintos, separados, livres
E carregam o fardo de suas vidas
Não olhem para mim!
Olhem para si, profundamente
Não são os outros os culpados
- envenenando este mundo
Não – todos nós lutamos e batalhamos para moldar esta vida
E onde quer que você fale
É o espírito de quem que falar por suas palavras?
Você já ficou no abismo entre mente e coração?
Você pode dizer – estou aprendendo a saber quem sou?
Sua terrível simplicidade
Acreditando em tudo que diz
Naturalidade e autonomia
Mas, por favor, apenas confinado no sistema social
Por que fachada?
Criar – humanos – como máquinas – e vê-los
A marchar – sem discernimento – em seus passos
Pensa-se que são distintos, separados, livres
E carregam o fardo de suas vidas
Por que fachada?
Já não há egoísmo suficiente no mundo
Suficiente obsessão encobertando ódio de si mesmo?
Já não é suficiente todos estarem fora de si?
E ninguém entende que os muros da solidão são os muros do egoísmo?
Não olhe para mim!
Eu não sou nenhuma fera!
Apenas o filho de um homem – talvez algo estranho para você
Com olhos e ouvidos
Coração e emoções