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Exercises in Futility I [Portuguese translation]
Exercises in Futility I [Portuguese translation]
turnover time:2024-11-15 11:51:18
Exercises in Futility I [Portuguese translation]

A grande verdade é que não há uma

E só piora depois dessa conclusão

A ironia de ser uma extensão do nada

E a força da inércia é agora um fator vital

E há desespero sob toda e cada ação

Toda e cada tentativa de perfurar a armadura do torpor

Queimar pontes se torna um hábito a se suportar

E a linha de frente se expande como se não houvesse amanhã

Eu invejo os vermes

Suas coisas pelo menos ficam juntas

Melhor que os louvores dos profetas miseráveis

E esses são longos anais de vergonha com os quais temos que trabalhar

É como jogar carne morta à beira do Estige

Com uma barca que construímos com o que restou de Yggdrasil

Depois dos veteranos da revolta espiritual cansarem de suas poltronas

E eu nem mesmo lembro que beira é beira

O odor da santidade é só o fedor refinado da existência

As pérolas brilhantes da coroa de Áugias empalidecem em comparação

E há desespero sob toda e cada ação

Toda e cada tentativa de perfurar a armadura do torpor

Queimar pontes se torna um hábito a se suportar

E a linha de frente se expande como se não houvesse amanhã

As grotescas águias do infortúnio, bem alimentadas por Tânato, estão quietas

É a dignidade dos detritívoros no próprio lixo em expansão da vida

Tem algo na rígida postura de um apropriado e autêntico cego

Como se braços se estendessem para passar sua cegueira aos outros

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