Disse-te adeus e morri
E o cais vazio de ti
Aceitou novas marés
//Gritos de búzios perdidos
Roubaram dos meus sentidos
A gaivota que tu és//
Gaivota de asas paradas
Que não sente as madrugadas
E acorda à noite, a chorar
Gaivota que faz um ninho
Porque perdeu o caminho
Onde aprendeu a sonhar
// Preso no ventre do mar
O meu triste respirar
Sofre a invenção das horas
Pois na ausência que deixaste
Meu amor, como ficaste
Meu amor, como demoras //