Ou me queres, ou me deixas.
Não dá mais prá conviver.
Prá estar assim contigo
eu prefiro te esquecer.
Que eu te quero tu bem sabes,
mais jamais posso aceitar
esse jogo de caprichos
do teu modo de pensar.
Me diga de verdade o que sentes comigo,
se eu sou o teu amante ou apenas amigo.
Quero me convencer se ficou - já nem sei -
alguma coisa boa do amor que eu te dei.
Me diga se mentias quando me abraçavas
e ao me dar teu corpo depois me enganavas.
Se os teus caprichos e sonhos são feios,
já não me interessas com teus devaneios.
Muitas vezes me arrependo
e outras me deixo levar
pelos vagos sentimentos
do teu modo de pensar.
Já não sei mais o que faço
nem meu coração me diz;
não me queres nem me deixas...
Eu não posso ser feliz.
Quisera eu saber o que se passa comigo,
pois tento esquecer de uma vez, não consigo.
Não sei se é desejo, paixão ou loucura,
ou um mal tão grande que não tem mais cura.
Porém eu te asseguro que é chegada a hora
em que ficas comigo ou então vais embora.
Teu jogo acabou; sufoquei meus anseios...
Já não me interessas com teus devaneios!