Armas, as alegres, as brilhantes
As quais é preciso limpar sempre por prazer
E que é preciso acariciar como por prazer
O outro, este que faz sonhar os devotos
Armas azuis como a Terra
As que é preciso guardar no calor, no fundo da alma,
Nos olhos, no coração, nos braços de uma mulher
Que guardamos no fundo de si como se guarda um mistério
As que é preciso guardar no calor, no fundo da alma,
Nos olhos, no coração, nos braços de uma mulher
Que guardamos no fundo de si como se guarda um mistério
Armas, no segredo dos dias
Sob as ervas, no céu e depois na escritura
As quais fazem-no sonhar bem tarde nas leituras
E que colocam poesia em um discurso
Armas, armas, armas
E poetas a serviço do gatilho
Para colocar fogo nos últimos cigarros
No fim de um verso francês brilhante como uma lágrima