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Declaração de Paz [Vampiros] lyrics
Declaração de Paz [Vampiros] lyrics
turnover time:2024-11-07 15:46:43
Declaração de Paz [Vampiros] lyrics

Atenção, atenção, atenção

Música de Intervenção Rápida com o mano Azagaia

Declaração de paz pra todos os trabalhadores

e trabalhadoras de Moçambique!

Tu não vês

Não querem saber de ti

Não querem saber de mim

Vampiros

Os Vampiros

Tu pensas o quê, que as armas vão garantir a paz?

Quando as balas são disparadas já não voltam para trás

É o país que vai para trás e quando os VIP’s vão para frente

Pergunta se nessa guerra estão os filhos do presidente

Aos filhos do general, aos filhos d'um dirigente

Quem morre nessa guerra são os filhos dos sem patente

Os filhos dos sem parente, dos condomínio da cidade

Filhos de antigos combatente não são vistos em combate

Até quando os inocentes vão morrer pelos cobardes

Sentados nos gabinetes a ordenarem mais ataques

Até quando tu e eu vamos deixar que os vampiros

Suguem o nosso sangue para alimentarem esse vírs

Esta sede de poder que só se mata com tiros

Mais dezasseis anos e o nosso sangue vão abrir rios

Até quando vamos pensar que vampiros recusam sangue

Esquecemos que estes bichos não vivem do próprio sangue

Tu não vês

Não querem saber de ti

Não querem saber de mim

Vampiros

Os Vampiros

Estão convocados para greve todos os funcionários do Estado

Paralisem o comércio, mandem fechar os mercados

Fechem todas as fronteiras, desativem as alfândegas

Ferro-portuários, desliguem essas máquinas

Abandonem os escritórios, interrompam os campeonatos

Moçambicanos estão a morrer, longe dos relvados

Os camponeses já estão em greve, fugiram das aldeias

Alunos estão em greve, fugiram das carteiras

Quanta gente vai fugir até paralisar o país?

Toda gente sabe que a guerra vai paralisar o país

Paremos o país agora, antes que morram mais civis

Sem o aparelho do Estado o que o governo diz?

O que custa a massaroca dar uns grãos a perdiz

Até o galo está com fome, tem razão quando exige

Um país para todos, de todos ou de ninguém

É tudo para todos ou nada para ninguém

Tu não vês

Não querem saber de ti

Não querem saber de mim

Vampiros

Os Vampiros

(Ei, shi, shi, shi, cudado, cuidado, cudado

Eles vem aí, vem aí, vem aí)

Olha os sangue-sugas vão atacar de novo

Os filhos da **** vivem do sangue do povo

Vampiros, vampiros

Olha os sangue-sugas vão atacar de novo

Os filhos da **** vivem do sangue do povo

Vampiros, vampiros

Tu não vês

Não querem saber de ti

Não querem saber de mim

Vampiros

Os Vampiros

"Eu sou carvão!

E tu arrancas-me brutalmente do chão

e fazes-me tua mina, patrão

Eu sou carvão!

E tu acendes-me, patrão,

para te servir eternamente como força motriz

Mas eternamente não, patrão

Eu sou carvão e tenho que arder sim;

queimar tudo com a força da minha combustão.

Eu sou carvão tenho que arder na exploração

arder até às cinzas da maldição

arder vivo como alcatrão, meu irmão,

até não ser mais a tua mina, patrão.

Eu sou carvão.

Tenho que arder

Arder tudo com o fogo da minha combustão.

Sim!

Eu sou o teu carvão, patrão."

José Craveirinha, feliz 1º de Maio

Declaração de paz!

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