Nadar nas águas turvas
Dos amanhãs
Esperar aqui o fim
Flutuar no ar pesadíssimo
Do quase nada
A quem estender a mão
Se eu tiver que cair do alto
Que minha queda seja lenta
Eu só encontrei repouso
Na indiferença
Porém, eu gostaria de reencontrar a inocência
Mas nada tem sentido, e nada está bem
Tudo é caos
Perto de mim
Todos os meus ideais: as palavras
Destruídas
Eu procuro uma alma, que
Possa me ajudar
Sou de uma
Geração desencantada
Desencantada
Quem poderia me impedir
De compreender tudo
Quando a razão se desmorona
A que seio se devotar
Quem pode pretender
Nos acariciar em seu ventre
Se a morte é um mistério
A vida nada tem de amável
Se o céu tem um inferno
O céu pode me esperar
Diga-me
Nestes ventos contrários como arranjar-se
Nada mais tem sentido, nada mais está bem
Tudo é caos
Perto de mim
Todos os meus ideais: as palavras
Destruídas
Eu procuro uma alma, que
Possa me ajudar
Sou de uma
Geração desencantada
Desencantada