Agora você me odeia
De um dia ter deixado Brest
A estrada, o porto e todo o resto
O vento da avenida Jean Jaurès
Eu sei bem que estávamos prestes
E que acabou nossa juventude
Deveríamos só comer os restos
Mesmo em meio à uma tempestade
Trovão, trovão, trovão de Brest*
Mas em nome de Deus, que a chuva pare!
Trovão, trovão, trovão de Brest
Até a terra desliza ao contrário
A Recouvrance** que deixamos
A rua de Siam, suas noites de embriaguez
Não é por falta de polidez
Mas apenas estou cansada das nuvens e dos carinhos
Isso aqui não é um manifesto
Nem um sermão e menos ainda uma missa
Mas seria melhor se um dia eu sumisse
Devemos sempre proteger a espécie?
Trovão, trovão, trovão de Brest
Mas em nome de Deus, que a chuva pare!
Trovão, trovão, trovão de Brest
Mas em nome de Deus, que a chuva pare!
Trovão, trovão, trovão de Brest
Até a terra desliza ao contrário
Trovão, trovão, trovão de Brest
Será que isso te perturba também?
Isso te perturba também?
São algumas cinzas que dispersamos
E hoje ao menos alguém te embala (dormir)?