Adormeceram-se as malvas por detrás da casa
E a lua veio para embalá-las
E somente mamãe não irá dormir, (mamãe não irá dormir)
Ela está esperando por mim
Ó, mamãe querida, não esperes por mim
Em nossa casa eu nunca mais poderei entrar
Do meu peito brotou uma malva
E de sangue, desabrochou
Não chores não, mamãe, pois não estás sozinha
A guerra semeou muitas malvas
Elas no outono para ti sussurrarão
"Dorme, dorme, dorme, dorme..."
As mães têm seus doces filhos
A minha porém tem apenas flores
As malvas solitárias sob a janela, (malvas sob a janela)
Há tempos já adormeceram
Quando sair o sol, vai até a porta
Que as pessoas prostar-se-ão aos teus pés
Caminha pelo campo e as malvas dos prados divinos
Afagarão as tuas mãos
A vida é como a canção que nunca deixará de soar
Naquelas malvas por ti eu hei de viver
Se eu não tive tempo de trazer-te uma carícia
Perdoa-me, Perdoa-me, Perdoa-me, Perdoa-me