Eu sou um homem simples
trabalho com minhas próprias mãos
e carrego a honra que persiste
a nós o maldito destino só maltrata e exige
exige, exige, mas dá pouco
Estou construindo uma auto-estrada na cabeça
para me conduzir com liberdade
e não permito que ninguém me perturbe
quando dirijo veloz
Eu sou um homem simples
trabalho com minhas próprias mãos
mas não vou continuar por esse caminho
os trens passam por nós
a alegria segue os semelhantes
que pague a conta quem o enviou
Porque eu só fecho os olhos
para onde eu quiser eu irei
os sonhos fluem a montante
nada de novo, nada de bom
Sob o neon dessa cidade
o vermelho acende para nós