[Assucena Assucena]
Minha alma é livre
Meu faro reconhece
De longe os que são dos meus
Não me peça que eu te siga
Nem diga não a mim mesma
[Raquel Virgínia]
Minha alma é livre
Reconhece os meus
De sina e transparência
A lua brilhante em noites negras
Eu conheço suas veredas
Fico onde estou
Siga só
Meu jogo não é
Resta um
Nesse tabuleiro sigo em direção
Ao ser mais primitivo que sou
Onça ça
Sou onça ça
Sou onça ça
Sou onça ça
[Linn da Quebrada]
Docilmente selvagem
Em quatro patas, quatro cantos
Em delírios eu avanço
Procurando a diferença, na repetição
Com caninos de felina
Mastiguei minhas entranhas, com carinho
E agora eu vou te devorar
Vou te devorar
Sou a onça e a pantera
Fera que era, mas não é
Nem nunca será
Fico onde estou
Siga só
Meu jogo não é
Resta um
Nesse tabuleiro sigo em direção
Ao ser mais primitivo que sou
Onça ça
Sou onça ça
Sou onça ça
Sou onça ça