Eu tomo um respiro e então me jogo na cidade
A lambreta sempre está quebrada, menos mal que há o bonde
Se eu me aperto, fico aqui ao menos um pouquinho
Há um lugar ali na frente, não consigo passar
É uma partida de boxe
Vou até o centro, bem a tempo de procurar um bar
Havia Sol e agora chove, me diga como é possível
Mas está bem assim, é quase como eu queria
E eu nunca mudarei, com ninguém
Os meus anos, meus anos
Só meus, os meus anos
Quantas perguntas talvez hajam
Por estar ficando maior
Ou talvez pois amanhã eu tenha um ano a mais
Como em pé, então me vejo com meus amigos
Volto para casa com o rádio ligado, mergulhando na banheira
Eu dormiria por um mês, mas não posso
Pois esta noite prometi que sairia com você
Meus anos, meus anos
Só meus, os meus anos
Quantas perguntas talvez hajam
Por estar ficando maior
Ou talvez pois amanhã eu tenha um ano a mais
Quantas perguntas sem resposta
O que eu farei quando crescer?
Agora que daqui a uma hora terei um ano a mais
Meus anos, os meus anos
Só meus, os meus anos