Anda o sol na minha rua
Cada vez até mais tarde
A ver se pergunta à lua
A razão por que não arde.
Tanto quer saber porquê,
Mas depois fica calado.
E nunca ninguém os vê
Andarem de braço dado.
Se me persegues de dia
Se à noite sempre me deixas,
Não digas que é fantasia
A razão das minhas queixas.
Só andas enciumado,
Quando eu não te apareço.
Mas se me tens a teu lado,
Nem ciúmes te mereço!