[Estrofe 1]
Nós podemos tudo, e tudo podemos ser --
Garotos perdidos: tempo demais, vinho demais.
Rondando a cidade,
Horas passam como se fossem um ano
Nunca procuramos por problema,
Até que ele nos encontrou.
Mesmo assim, nós dançamos como se ninguém visse,
Rimos como se todos amassem,
Cantamos sem saber a letra,
E celebramos como se não tivesse fim.
Adrenalina, pulso a 45 BPM;
Provavelmente indo para o inferno,
mas no melhor sentido.
Olhe as chaminés da fábrica...
[Refrão 1]
Tudo acaba, mas a música nunca!
Eles só querem tocar,
Deixe-os tocar! (2x)
Onde os bons moços em lugares ruins,
sem esperança, sem procupações, com o nariz sangrando, 6 horas da manhã, tocam
Na batida.
Tudo acaba, mas a música nunca, (2x)
Tudo acaba, (3x)
Mas a música nunca!
[Estrofe 2]
Um foi muito cedo, um ganhou então filhos,
Um vai e volta... sempre alguma coisa.
Um foi para o exército, o resto foi embora vivenciar o mundo;
Eu ainda estou fazendo esse negócio de música, raramente estou lá...
Lá, onde brilha no meio do nada,
Perto da beira da insanidade, o amor está no banheiro da boate,
Noite após noite, saias apertadas como o senso,
Mexa-se, mulher-tigre, nos faça fraco a cada toque.
Olhe os joelhos nas cabines...
[Refrão 2]
Tudo acaba, mas a música nunca!
Eles só querem tocar,
Deixe-os tocar! (2x)
Onde as boas moças em lugares ruins,
sem esperança, sem procupações, com o nariz sangrando, 6 horas da manhã, tocam
Na batida.
Tudo acaba, mas a música nunca, (2x)
Tudo acaba, (3x)
Mas a música nunca!
[Refrão 3]
Tudo acaba, mas a música nunca!
Eles só querem tocar,
Deixe-os tocar! (2x)
Onde as boas crianças em lugares ruins,
sem esperança, sem procupações, com o nariz sangrando, 6 horas da manhã, tocam
Na batida.
Tudo acaba, mas a música nunca, (2x)
Tudo acaba, (3x)
Mas a música nunca!