[I - HEITOR ATACA OS MUROS]
Eu vejo minha carruagem partir em direção aos seus navios
Eu te mandarei de volta ao mar
Você veio aqui por ouro
Os muros não segurarão
Este dia foi prometido a mim
Os deuses são meu escudo
Meu destino foi selado
Relâmpagos e lanças voam
Logo, muitos cairão
Nós estamos atacando o muro
Pedras caem como neve do céu
Nós pagaremos com nossa glória
No fogo da batalha
Zeus, hoje, é meu
Matando tudo no meu caminho
Como ovelhas e como gado
Esmagando crânios de todos que me desafiam
Eu não poupo o martelo
Eu não poupo a espada
Este dia ecoará com meu nome
Ninguém precisa me perseguir
Deixa aquele que me enfrentará
Me matar ou morrer pela espada
[II - A MORTE DE PÁTROCLO]
Ah, meu amigo, como dizer adeus
Essa foi sua hora, mas a armadura que você vestia
Era minha, eu não descansarei
Até o sangue de Heitor ser derramado
Seus ossos serão todos quebrados
Arrastados pelos campos
Assim, caro amigo, é como nós diremos adeus
Até nos encontrarmos no céu
[III - MARCHA FÚNEBRE]
[IV - ARMADURA DOS DEUSES]
[V - MOMENTO FINAL DE HEITOR]
Aqui dentro dos muros de Troia, os deuses pesam meu destino
Deste dia em diante me abstenho, por uma memória de ódio
Para pagar por todo o sangue derramado
Os muitos milhares que matei
Nenhum muro pode conter a vontade dos poderosos deuses
Eu ouço as vozes silenciosas das quais não posso me esconder
Os deuses não deixam escolhas, então devemos todos morrer
Ah, Aquiles, deixe suas flechas voarem
Pelo vento, onde as águias cruzam o céu
Hoje, meu sangue mortal se misturará à areia
Haviam predito que eu morreria por tua mão
Ao Hades minha alma desce
[VI - RECOMPENSA PELA MORTE DE HEITOR]
Covardes nas garras do medo, nenhum valor a defender
Cortados pela terra, com a honra há muito vendida
Pois todos virão a me conhecer
Ao caírem de joelhos
Zeus, deus do trovão, controle meu destino
Quando as cartas da vida foram distribuídas
Minha mão, um destino implacável
De vingar e trazer a fúria, Heitor sentiu meu ódio
Um banho de sangue nasci para trazer, um assassino de nascença
Para cortar a corda da vida e da morte
Os laços com a terra se soltam
Sangue, fogo, morte e ódio, seu corpo eu profanarei
Cães e abutres comem sua carne, os corredores do Hades aguardam
Matar...
O sangue de Heitor escorre pelo campo de batalha
Seu corpo jaz no campo de batalha
As feridas abertas de seu corpo
Os deuses que antes o protegiam agora são seus deuses da condenação
Como uma torre imponente, firme em sua direção
Eu caio sobre você, trazendo a morte, os deuses não dão proteção
Covardes nas garras do medo, nenhum valor a defender
Cortados pela terra, com a honra há muito vendida
Pois todos virão a me conhecer
Ao caírem de joelhos
Zeus, deus do trovão, controle meu destino
Sangue, fogo, morte e ódio, seu corpo eu profanarei
Cães e abutres comem sua carne, os corredores do Hades aguardam
Morra, morra, morra...
[VII - A PROFANAÇÃO DO CORPO DE HEITOR]
[PARTE 1]
[PARTE 2]
[VIII - A GLÓRIA DE AQUILES]
O juramento dos deuses, este dia foi cumprido
No calor da batalha, Heitor foi morto
Veja-o, Pátroclo, caído ao pó
Rejubile-se em sua morte, meu símbolo de confiança
Dezenas de jovens nobres foram mortos
Suas gargantas cortadas, seu sangue derramado
Com bois, ovelhas e dois de seus cães
Sua pira funerária elevada do chão
O corpo de Heitor arrastado três vezes em sua volta
Eu carregarei a tocha até sua pira funerária
Eu pedirei ao vento que eleve suas chamas
O corpo de Heitor não será lavado de meu corpo até seu corpo estar queimado
Uma profecia dita, uma promessa cumprida
Mais sangue será derramado, mais serão mortos