Aí tou cantando essa canção agora que vem na minha cabeça.1976, quando eu cantava no show do Manpracaté, no Teatro Tereza Raquel
E que Zé Ramalho tocava a sua viola na nossa banda. E que de repente ele cantaba ese blues que fez aqui para o Rio de Janeiro. Com essa mesma textura...de odio e de sofrimento, de amor, de paixão... pra cidade que nos acolheu.Chama-se, Rio de Janeiro, o de Jacarepaguá Blues.
Tão indecente...
foi o jeito que essa mina descarada arranhada repulsiva me jogou de repente.
Eeeeeeu já sabia das suas intenções maléficas contra mim, por isso me precavi com todo alho e cebola...que eu consegui comprar.
Mais o que eu não sabia era que você era exata e precisa nos seus movimentos: por isso confesso...
eu tou num terrivel astral.
Minha famíliaaa...
mandoume um cartão postal, postal, cartão conseguiu me fazer chorar.
E o reco-reco que eu brincava...eh, mãe... a senhora me bateu porque eu troquei por um isqueiro...pra poder fumar.
Um tal negócio ou coisa parecida que faz bem ou mal à saúde não me interessa mãe.
Vá a perguntar ao Gabeira se você pode fumar.
Mais o capítuloooo...da novela dolorida colorida comovida que eu pedi pra ver.
Um personagem que encenava a contramão do gaucho a oficina telepaticamente sorria...como um camafeu.
Mais o que eu não sabia é que essa trama toda ia cair nas costas da pessoa que vos fala e relata:
O que aconteceu.
Viva Zé Ramalho!