Na cabeça dela não há uma nevasca, mas um inverno com furacões
E seus lábios avermelhados escondem milhares de bobeiras
E para ele ela é impossível, maravilhosa, estranha
Mas ele não consegue de jeito nenhum tirá-la da cabeça
E às vezes, à noite, cansado e desgastado pelos pensamentos,
Ele contempla a fotografia dela até seus olhos doerem
E ela revela a si mesma e suas emoções escrevendo
Silenciosamente passa roupa e luta com o ladrilho sujo.
Refrão:
É a primavera, a primavera inventada, a primavera
Ela não precisa de um motivo especial
Só que alguma coisa saiu do lugar**, a cidade dormia e de repente ela chegou
A primavera virou tudo de cabeça para baixo...
E sem variantes... A primavera, a primavera.
Ele ingenuamente acredita que poderá lidar com tudo isso
Que ela, como muitos, vai desaparecer e esquecê-lo logo
E ela repete para si que não é tão bonita
E à noite ela expulsa os pensamentos sobre ele pelas ruas vazias e silenciosas
E a encontrando ele tenta manter distância
Se convence da frivolidade de toda essa situação
E ela vai com ele até aonde ela não precisa no princípio da estação***
Para sorrir para ele por mais alguns minutos.
Refrão