Se o meu sangue não me engana, amor de algum dia...
Havemos de ir a....
Entre sombras misteriosas
Em rompendo ao longe estrelas
Trocaremos nossas rosas
Para depois esquecê-las
Se o meu sangue não me engana
Como engana a fantasia
Havemos de ir a Viana
Oh meu amor de algum dia
Oh meu amor de algum dia
Havemos de ir a Viana
Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana
Partamos de flor ao peito
Que o meu amor é como o vento
Quem pára perde-lhe o jeito
E morre a todo o momento
Se o meu sangue não me engana
Como engana a fantasia
Havemos de ir a Viana
Oh meu amor de algum dia
Oh meu amor de algum dia
Havemos de ir a Viana
Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana
Sejam quais forem os planos
Mesmo no pior os anos
Ciganos verdes ciganos
Deixai-me com esta crença
Os pecados têm vinte anos
Os remorsos têm oitenta
Se o meu sangue não me engana
Como engana a fantasia
Havemos de ir a Viana
Oh meu amor de algum dia
Oh meu amor de algum dia
Havemos de ir a Viana
Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana
Quando a tempestade desafia e o medo ameaça
Quando a dúvida grita uma nova desgraça
Existe no nosso peito um sentir
Volta romaria!
Subsiste na nossa alma uma devoção
Volta romaria!
Persiste no nosso olhar uma esperança, uma força, uma fé
Volta romaria!
Um sentir, sentir, sentir, sentir.
Sentir que nos faz acreditar no amor de cada dia
Que voltaremos a abraçar na Senhora da Agonia
Volta romaria, volta, volta romaria...
Se o meu sangue não me engana
Como engana a fantasia
Havemos de ir a Viana
Oh meu amor de algum dia
Oh meu amor de algum dia
Havemos de ir a Viana
Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana
Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana!