Corre o tempo devagar
Por vielas já esquecidas
Com janelas de encantar
Em molduras coloridas
Na Lisboa dos meus versos
Não há espaço p'ra certezas
É nascente a céu aberto
De alegrias e tristezas
Na Lisboa dos meus passos
Vejo olhos que suspiram
Com certeza de saudade
Presa em folhas que caíram
Na Lisboa do meu Tejo
Corre o tempo leve e voa
Hoje já sei o que vejo
Minha casa, esta Lisboa