Zero a zero, não me espanta o impasse
se você quer, escondo o medo sem mostrar como o faço
no entanto amargo a cada som que não me sai, que adormeço
tenho cara de quem morde mas apenas sou o que mereço
uma oração pra perder o meu embaraço
em hora sã hei-de por termo ao que só me traz cansaço
a cada cara à minha volta que me fita só que eu não posso ver
que tem a fé num perfeito que eu não sei fazer
e eu sei de mais ou menos cem
quiçá eu não apareço hoje....
quero ficar bem a sós
amuada no meu canto e a aquecer a voz.
Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta
mas também, sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta
e olha quem, tem a fome da sinceridade ao menos não te dei a volta
e eu não volto a jogar à cabra-cega com usted
Nunca sei porquê o maltrato é um unguento
que sem ninguém ver vai guardando cimento
a cada cara à minha volta vou lhe dizer só que eu não posso mais...
quero sedar o meu som confinar-me a afinar em silêncio
Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é esperta
mas também, fugir pra ti faz parte de investir na pessoa certa
e olha quem vem agora pra ficar é que eu ao menos não deixei aberta
a minha porta a ver quanto tempo sobra pra quem vem
a minha porta a ver quanto tempo sobra
Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta
mas também sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta...
e olha quem tem a fome da sinceridade ao menos não te dei a volta
e eu não volto a jogar à cabra-cega com usted
e eu não volto a jogar à cabra-cega
e eu não volto a jogar à cabra-cega
e eu não volto a jogar à cabra-cega
e eu não volto a jogar à cabra-cega