Eu sei que sou só um rasgo de nada
E eu nem sei se te consigo entender
Vem falar de coisas triviais
Das coisas que não existem
que me abanem e me tirem do meu lugar
Ouve, quero romper as cordas
Esquecer as horas mortas
Que me pintaram de cinzento
Vem me mudar a moldura
Salpicar-me de loucura
Livrar-me da sepultura
E vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem vem vem vem vem vem...
Apaga a luz antes que me cegue
Não me veja só
E entrega ao resto dos cacos da minha solidão
Que eu sei que por mais que eu negue
Sou só uma clara e obtusa confusão
Tal como o inverno no rosto
Eu preciso de um pulso, dum encosto
Que me aumente a pulsação (ção)
Ba-ba-batimentos do coração (ção)
Ba-ba-batimentos do coração
Vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem e dá-me amor de cinema
Bom eu sei que sou só um pulso de mágoas (pulso de magoas)
Se não entendes o meu silêncio
Não mereces as minhas palavras
Tal como o inverno no rosto
Eu preciso de um pulso, dum encosto
Que me aumente a pulsação (ção)
Ba-ba-batimentos do coração (ção)
Ba-ba-batimentos do coração
Vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem e dá-me amor de cinema
Vem e dá-me amor de cinema
Vem vem e dá-me amor de cinema
Vem vem vem e vem e dá-me amor de cinema
Vem vem e dá-me amor de cinema vem