Ribeirinho, ribeirinho,
Que falas tão devagar,
Ensina-me o teu caminho
De passar sem desejar amar.
Na quinta que nunca houve
Há um poço que não há
Onde há-de ir encontrar água
Alguém que te entenderá.
Na quinta que nunca houve
Há um poço que não há
Onde há-de ir encontrar água
Alguém que te entenderá.
Na quinta que nunca houve
Há um poço que não há
Onde há-de ir encontrar água
Alguém que te entenderá.
Voam débeis e enganadas
As folhas que o vento toma.
Bem sei: deitamos os dados
Mas Deus é que deita a soma.
Voam débeis e enganadas
As folhas que o vento toma.
Bem sei: deitamos os dados
Mas Deus é que deita a soma.
Voam débeis e enganadas
As folhas que o vento toma.
Bem sei: deitamos os dados
Mas Deus é que deita a soma.
Fui passear no jardim
Sem saber se tinha flores
Assim passeia na vida
Quem tem ou não tem amores.
Fui passear no jardim
Sem saber se tinha flores
Assim passeia na vida
Quem tem ou não tem amores.
Fui passear no jardim
Sem saber se tinha flores
Assim passeia na vida
Quem tem ou não tem amores.
Velha cadeira deixada
No canto da casa antiga
Quem dera ver lá sentada
Qualquer alma minha amiga.
Velha cadeira deixada
No canto da casa antiga
Quem dera ver lá sentada
Qualquer alma minha amiga.
Santo António de Lisboa
Era um grande pregador,
Mas é por ser Santo António
Que as moças lhe têm amor.
Santo António de Lisboa
Era um grande pregador,
Mas é por ser Santo António
Que as moças lhe têm amor.